quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Patrus diz que irá propor a Lula "PAC Social"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, disse ontem que pretende apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um conjunto de medidas relacionadas a mudanças no Bolsa Família e algumas propostas que devem contar do que está sendo chamado de "PAC Social".
O Bolsa Família deve sofrer três alterações: extensão do benefício até 18 anos, reajuste do valor pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e integração aos programas de capacitação profissional. Patrus pretende criar um programa nacional de cadastro civil para ampliar o acesso das famílias pobres aos programas.

Fonte: www.folha.com.br



terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Secretário quer ampliar Bolsa Família para jovens de 15 a 18 anos

O secretário nacional de Juventude, Beto Cury, disse nesta terça-feira (6/2) que em 2007 o governo federal deve implementar políticas públicas de juventude em outros programas sociais que não apenas nos voltados para os jovens.

Nesse sentido, ele defende a ampliação do Bolsa Família, que passaria a ser também uma espécie de bolsa jovem. “A idéia seria ampliar a faixa etária dos beneficiados de 15 para 18 anos. Isso é o que o governo tem discutido”, afirmou, sem detalhar a medida.

Em entrevista nesta terça-feira, à Radiobrás, o secretário explicou que a bolsa continuaria vinculada à freqüência escolar, o que evitaria a evasão e incentivaria a volta aos estudos de jovens que estão fora das escolas.

Questionado a respeito dos recursos para a ampliação do Bolsa Família, Cury disse que, embora o orçamento seja insuficiente para atender a todas as demandas "de uma vez", o governo federal tem aplicado "muitos recursos" nos programas para juventude.

"Há dois anos temos implementado programas e ampliado o público beneficiado por eles. Tenho certeza que 2007 não será diferente: o orçamento dará conta de responder a essa demanda, a essa necessidade".

Segundo ele, outro desafio da secretaria para este ano é melhorar os 19 programas sociais em execução. “Queremos aumentar a integração entre os programas e atender mais jovens”. De acordo com o órgão, o Brasil tem 48 milhões de jovens, dos quais aproximadamente 1 milhão é atendido pelos programas federais voltados à juventude.

Desde do dia 5, 150 gestores de projetos sociais nessa área estão em Brasília para discutir programas do governo federal e projetos para jovens desenvolvidos em cidades brasileiras. Eles participam, até quarta-feira (7), do Encontro Nacional de Gestores de Políticas Públicas de Juventude.

Na avaliação do coordenador do Fórum Nacional dos Gestores de Políticas Públicas de Juventude, Nelsinho Santos, é importante manter um diálogo para que o governo ouça as sugestões dos jovens. “Queremos que os futuros projetos do governo sejam realmente voltados para juventude”.


Com informações da Agência Brasil

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Ministério da Saúde inaugura farmácia popular em Assis (SP)

31/01/2007 - 16:24

O Ministério da Saúde, em parceria com a Prefeitura de Assis (SP), inaugura nesta quarta-feira (31/01), às 17h, a primeira unidade do Programa Farmácia Popular do Brasil no município. Em todo o país, 273 farmácias estão preparadas para atender uma população de mais de 60 milhões de brasileiros, em 219 municípios de 24 estados e no Distrito Federal. Desde o lançamento do programa, em junho de 2004, já foram realizados mais de 6,5 milhões de atendimentos e fornecidos mais de 40 milhões de produtos.

A farmácia em Assis, instalada na Av. Armando Sales de Oliveira, 139, Centro, repassará à população medicamentos a preço de custo, adquiridos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), exclusivamente para o programa. A unidade funcionará em uma área de 194 m2 para o atendimento estimado de 94.415 pessoas, além de municípios vizinhos.

Incluindo a 273ª unidade do programa, São Paulo conta agora com 59 farmácias populares em funcionamento. O estado já tem estabelecimentos nos municípios de Aparecida, Araraquara, Avaré, Botucatu, Carapicuíba, Catanduva, Cotia, Diadema (dois), Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guaratinguetá, Guarulhos, Hortolândia, Indaiatuba, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba (dois), Itu (dois), Jandira, Limeira, Marília, Mogi-Mirim, Osasco, Ourinhos, Poá, Ribeirão Pires, Salto, Santa Bárbara D'Oeste, Santo André, São Carlos, São José do Rio Preto, São Paulo (17), Sumaré (dois), Suzano, Taboão da Serra e Várzea Paulista.

No Brasil, as 273 farmácias populares funcionam das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 12h, aos sábados. Seguindo o padrão do programa, esses estabelecimentos são equipados com aparelho de televisão e vídeo/DVD para a exibição de campanhas do Ministério da Saúde. Eles têm estrutura adaptada à realidade regional, além de farmacêuticos e funcionários qualificados para orientar o usuário sobre os cuidados com a saúde e o uso correto da medicação.

Acesso
Para ter acesso aos medicamentos, basta o interessado se dirigir à farmácia popular com receita médica ou odontológica. Não há necessidade de o usuário passar por qualquer procedimento burocrático.

As farmácias populares contam com, no mínimo, 95 itens de medicamentos correspondentes a 2 mil unidades ou apresentações comerciais, entre frascos, cartelas, bisnagas, injetáveis e preservativos masculinos. Por meio da Fiocruz, os medicamentos são adquiridos em laboratórios públicos e privados do país. Dessa forma, é possível reduzir, em média, até 90% no preço dos produtos e nas despesas dos usuários com aquisição de medicamentos.

Os dez medicamentos mais procurados nas farmácias populares são sinvastatina (redutor de colesterol), omeprazol (contra gastrite), captopril (para hipertensão), atenolol (para hipertensão), enalapril (para hipertensão), ácido acetil-salicílico (analgésico e coadjuvante no tratamento da hipertensão), metformina (contra diabetes), ranitidina (contra gastrite), nifedipina e mononitrato de isossorbida (para o tratamento de doenças cardiovasculares). Há casos em que o medicamento pode ser adquirido nas farmácias populares por um preço seis vezes menor que o praticado pelo mercado.

Usuários
A lista de produtos disponíveis nas farmácias populares está de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e leva em consideração as prioridades nacionais de saúde, a segurança, a eficácia terapêutica, a qualidade e a disponibilidade dos medicamentos.

Os principais beneficiários do programa são pessoas com dificuldade financeira para manter o tratamento da doença em razão dos preços do medicamento praticados no mercado, principalmente pacientes que sofrem de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e problemas gástricos. Foi pensando nessa parcela da população  e também nos brasileiros que não utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS), mas não querem pagar caro pelo medicamento  que o governo federal criou o Farmácia Popular do Brasil.

O programa foi regulamentado em 2004 e começou a ser implementado em junho do mesmo ano para ampliar as ações de assistência farmacêutica e oferecer à população mais uma opção de acesso aos medicamentos. Com orçamento próprio e independente dos recursos aplicados na distribuição gratuita de medicamentos, o Farmácia Popular não visa ao lucro, pois os medicamentos são repassados aos usuários a preço de custo, nem causa prejuízo às demais ações de suprimento garantidas nas unidades do SUS.

Satisfação
Levantamento do Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que o programa tem aprovação de 91% dos usuários. O atendimento prestado nas unidades foi considerado um ponto forte do programa por 97% da população entrevistada.
Informações sobre a lista completa dos medicamentos oferecidos nas farmácias populares, as patologias atendidas, os endereços das unidades e as orientações sobre cadastramento de farmácias e drogarias privadas na fase de expansão podem ser obtidas por meio do Disque Saúde (0800 61 1997) ou da Internet (www.saude.gov.br).


Com informações do Ministério da Saúde